quarta-feira, 13 de julho de 2011

10 frases que você precisa saber para evitar péssimas ações com as marcas

A marca é fundamental na exposição da imagem de uma empresa diante o seu consumidor. Veja dicas de especialistas na área para melhor gerenciá-las.

Você já escutou o termo Branding?
Ela que dizer gestão de marcas, ou seja, o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca junto ao mercado. Através dela são tomadas decisões para que as marcas aperfeiçoem o valor na relação empresas x consumidores.
Branding, diferente de que muitos pensam, não se trata apenas de criar logotipos, desenhar embalagens e vender propagandas que afaguem o ego dos envolvidos. Ao cuidar do branding, etapas como criação, desenvolvimento, administração e comunicação de organizações estão envolvidas.
Para Helio Moreira, diretor da NewGrowing Design & Branding, agência especializada em design de marcas, identidade visual e estratégias de branding, "essa termologia é nova, mas vem sendo aplicada há muito tempo por grandes companhias e aos poucos começa a fazer parte do cotidiano das pequenas e médias. Por isso, é importante entender, em primeiro lugar, o que significa, para depois colocá-la em prática".
Moreira explica que "nos últimos anos a evolução das marcas mudou o comportamento de gestão de algumas companhias. Partindo da promessa à entrega, de dentro para fora, da teoria para a prática. Sendo assim, está cada vez mais claro que a marca deve ser melhor gerenciada e tratada como um ativo estratégico e com uma gestão específica. Não mais apenas como uma simples 'logomarca' jogada no mercado".

Atenção com os erros

Muitas empresas já investiram fortunas em comunicação, sem que suas marcas parassem de se enfraquecer, perdessem margens de lucro, participações de mercado e, pior, a confiança dos seus públicos. Jaime Troiano, presidente do Grupo Troiano de Branding, destaca 10 frases que são preciso saber para que empresas não cometam erros quando o assunto é Branding.

1. Confundir aparência com essência;
2. Supor que as marcas criam necessidades novas;
3. Esquecer que o valor das marcas é uma fração importante do valor das empresas;
4. Imaginar que todos os consumidores amam marcas;
5. Supor que um nome é suficiente para que a marca tenha êxito;
6. Estender o uso de marca de forma indiscriminada;
7. Desconsiderar o brand corporativo;
8. Criar "puxadinhos" na arquitetura das marcas;
9. Tratar a marca como se fosse um tapume que esconde como a empresa é de verdade;
10. Ignorar que as marcas são fortes o suficientes para resistir a essas 9 lições. 
 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

7 dicas para escolher o nome certo para sua empresa

Confira dicas de um especialista para dar um nome vencedor para o seu negócio


São Paulo – Criar um bom nome para um negócio não é tarefa fácil. O processo pode ser tão complexo que a consultoria GlobalBrands cobra nada menos do que US$ 50 mil para desenvolver uma marca vencedora para seus clientes.

Mas aqui em EXAME.com, você pode conferir algumas dicas grátis de José Roberto Martins, fundador da consultoria, para escolher um nome matador para a sua empresa. Anote:
1. Pense no posicionamento da marca
Um erro muito cometido por empreendedores é criar um nome para o negócio juntando iniciais dos nomes dos sócios ou simplesmente escolhendo a esmo uma palavra pela qual se tenha simpatia ou que pareça “inteligente”. O nome da empresa deve remeter à sua atividade principal e, ao mesmo tempo, diferenciá-la dos concorrentes que atuam no mesmo ramo, recomenda o especialista.
2. Simplifique as coisas
Nike, Apple, Twitter, eBay. O que todas essas empresas têm em comum, além de uma trajetória de tremendo sucesso? Poucas sílabas em seu nome. “Os melhores nomes são curtos, fáceis de memorizar e pronunciar”, sentencia Martins. Evite nomes muito longos ou complexos, que possam acabar confundindo seus clientes.
3. Evite associações impróprias
Evite nomes que possam ter uma conotação negativa na sua língua, se o negócio for local, e em outras culturas, se for global. “O Ford Pinto foi um mico”, exemplifica Martins. Em alguns casos, a falta de cuidado pode levar não só a situações embaraçosas, como esta, mas até a gafes mais sérias, como o infeliz caso de uma empresa asiática que adotou a sigla KKK – acrônimo da seita racista Ku Klux Klan nos Estados Unidos – como nome.
4. Fuja dos modismos
Fuja dos clichês que indicam “modernidade” no momento da escolha do nome, pois se o negócio vingar e durar muitos anos, ele pode acabar ficando datado. “Muitas empresas colocaram ‘tel’ e ‘digi’ para associar seus negócios a tecnologias que estavam no auge e seus nomes hoje soam ultrapassados para nós”, aponta o especialista. “Uma boa olhada na lista telefônica mostra que esses prefixos ou sufixos não trazem nenhum diferencial a uma marca”, acrescenta.
5. Fique atento à pronuncia
Uma boa marca não funciona apenas no papel. Ela deve ser fácil de pronunciar, afinal você vai querer que seus clientes sejam capazes de falar sobre o seu negócio sem gaguejar ou tropeçar nas próprias palavras. Nomes cuja pronuncia não corresponde à grafia também podem causar confusão na hora que alguém for tentar achar seu site ou procurar referências sobre sua empresa na internet. Nomes que possam “soar” esquisitos em outras línguas também devem ser evitados. Quem se lembra do malfadado mecanismo de buscas lançado pela Microsoft em 2008? Seu nome era Cuil. Para começar, ninguém, sabia ao certo como pronunciá-lo em português. Quando finalmente chegou-se à conclusão que a pronuncia correta era algo como “cool” (que, em português, soa perigosamente como uma certa palavra de baixo calão), as piadas foram inevitáveis. 
6. Solte a imaginação
Muitas empresas de sucesso da nova geração de negócios online criaram palavras completamente novas para batizar seus empreendimentos. Nomes como Google e Flickr desafiaram o dicionário e se transformaram em grandes sucessos. Para Martins, cada vez mais as empresas terão que pensar fora da caixa se quiserem se destacar. “Um bom dicionário possui, em média, 400 mil verbetes. Desses, não mais que 50 mil poderiam ser utilizados como marcas ou nomes de empresas. As opções estão cada vez mais escassas”, aponta ele.
7. Verifique a disponibilidade
Depois de chegar ao veredito final, comece a pesquisa para ver se você realmente tem em mãos um nome para chamar de seu. Vá ao Registro.br e visite sites estrangeiros de registro de domínios – afinal, você pode querer expandir seus negócios para o exterior em algum momento – para verificar se já não existe na internet um endereço com o futuro nome do seu negócio. Se o domínio já foi registrado, quer dizer que alguém provavelmente chegou antes que você, tanto no mundo real quanto no virtual. Se o endereço estiver disponível, parta então para uma busca no bando de marcas do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). Caso a marca esteja disponível para registro, faça logo o processo. “Muitas empresas vão deixando isso de lado e depois acabam tendo um prejuízo enorme porque algum oportunista foi lá e registrou a marca delas para faturar em cima”, alerta Martins.
Fonte: EXAME on-line e Google